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domingo, 6 de maio de 2012
Minha contribuição no fórum de Mídia, Cultura e Sociedade, curso de Tecnologias Educacionais
Interessante o posicionamento de Mattelart em relação
ao poder da mídia impulsionado pelo capital. Há tempos questionam sobre a
universalização dos programas de televisão. Parece normal, mas as influências
culturais, sobretudo, definidas por Martin Barbero como Matrizes Culturais,
sofrem retaliações.
A lógica de produção
gera meios de produção impondo rituais que alteram a lógica de recepção. Não
somos orientados a respeitar a diversidade de culturas. Somos aos poucos
engolidos pela grande mídia gerada em São Paulo e Rio de janeiro. E diga-se de
passagem, cumprem bem o seu papel. Tornando-se referência nacional.
As telenovelas da
globo dominam o horário nobre em todo o
Brasil. Sons, ritmos, peças teatrais, cinema e futebol local fica em último
plano.
Sou paraibano e
reconheço nossos valores culturais, a nossa história, mas desde criancinha sou
vascaíno. É a força da mídia. Graças a universalização e a força do capital,
usamos como justificativa a Ideia de que a nível nacional precisamos de uma
referência maior.
Matrizes culturais
eclodem do povo em sua terra. Viva os cariocas, paulistanos e sulistas. Nada
contra... O que precisamos é aumentar a nossa cota de divulgação da nossa
cultura local influenciada por uma bela reforma na política de comunicação
deste País.
Credito esta visão a
entrevista de Mattelart. Hoje é dia de festa em todo o Brasil, graças ao Rio
que por sorte é Brasil, assim como a nossa terra banhada pelo também RIO, o Sanhauá e pelas mesmas águas do atlântico que banha a cidade
maravilhosa.
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Muito bom João!
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