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quinta-feira, 1 de novembro de 2012


9 doenças que mais matam no mundo


Mais de 50 milhões de pessoas morrem anualmente no planeta – número maior que a população inteira do estado de São Paulo. Fazer esta conta pode parecer algo um tanto mórbido mas, segundo a Organização Mundial de Saúde, saber quantas pessoas morrem a cada ano e a causa destas fatalidades é fundamental para identificar problemas e implementar políticas públicas de saúde eficazes. E campanhas contra o cigarro parecem ser prioridade: segundo o último relatório da OMS, publicado em 2011 e baseado em dados de 2008, o cigarro está ligado a três das doenças mais fatais e é responsável pela morte de 1 em cada 10 adultos mundo afora. De que mais as pessoas tem morrido? Confira as 9 doenças que mais matam no mundo:

1. Cardiopatia isquêmica
Número de mortes: 7,25 milhões (12,8%)
Uma doença, normalmente causada por uma aterosclerose coronariana, em que se verifica isquemia do miocárdio. Não entendeu nada? Calma, a gente explica. A cardiopatia isquêmica acontece quando alguma coisa atrapalha a irrigação do coração (que, além de bombear sangue para o resto do corpo, também é movido a sangue!). Isso rola quando placas de gordura, colesterol, cálcio ou colágeno se acumulam nas artérias, dificultam a circulação do sangue e atrapalham o ritmo do músculo mais importante do seu corpo. Coraçãou parou, suas células começam logo a morrer. Aí, já viu. O risco da doença aumenta com a idade, mas também pode ser agravada por tabagismo, consumo de carne vermelha, diabetes e hipertensão arterial.

2. Derrame e outras doenças vasculares cerebrais
Número de mortes: 6,15 milhões (10,8%)
O derrame – nome popular do acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE) – é provocado pelo entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. Idade avançada, hipertensão arterial (pressão alta), colesterol elevado, tabagismo e diabetes são alguns dos principais fatores de risco. Fique atento aos sintomas: quanto mais rápido o atendimento, maiores as chances de sobrevivência.

3. Doenças inflamatórias do trato respiratório inferior
Número de mortes: 3,46 milhões (10,8%)
Traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares compõem as vias aéreas inferiores, parte do aparelho respiratório também chamada de trato respiratório inferior. Infecções nessa região geralmente são causadas pelo mal funcionamento dos cílios que revestem a traqueia – é graças ao movimento deles que a sujeira que inalamos ao respirar é varrida para fora através da tosse. A pneumonia, doença inflamatória no pulmão, também se enquadra nesta “doença mortal”.

4. Doenças pulmonares obstrutivas crônicas
Número de mortes: 3,28 milhões (6,1%)
Falta de ar, fadiga muscular, insuficiência respiratória. Estes são alguns dos sintomas das Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (DPOC), que incluem a enfisema e a bronquite crônica. Geralmente provocadas por tabagismo, exposição passiva ao fumo, exposição à poeira, poluição ambiental ou fatores genéticos, as DPOC destroem os alvéolos e comprometem o funcionamento do pulmão. Está na hora de rever a qualidade do ar que você respira.

5. Diarreia
Número de mortes: 2,46 milhões (4,3%)
Uma “simples” diarreia pode ser mortal. Podendo ser causada por doenças inflamatórias intestinais, efeitos colaterais ao uso de medicamentos, infecções (por vírus, bactérias ou parasitas) e alergias, a diarreia leva à perda de grandes quantidades de água e sais minerais, o que pode desencadear quadros de desidratação grave.

6. HIV/AIDS
Número de mortes: 1,78 milhões (3,1%)
Responsável por tirar mais de 25 milhões de vidas ao longo das últimas três décadas, a doença continua a ser uma grande preocupação global. O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) atinge o sistema imunológico e enfraquece a defesa contra infecções e alguns tipos de câncer. À medida que o vírus destrói e prejudica a função de células do sistema imunológico, os indivíduos infectados tornam-se gradualmente incapazes de combater infecções. O estágio mais avançado da infecção pelo HIV é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a AIDS, que pode levar entre 2 a 15 anos para se desenvolver, dependendo do indivíduo. Apesar de ainda não ter cura, o tratamento com medicamentos anti-retrovirais consegue controlar o vírus.

7. Câncer de pulmão, traqueia e brônquios
Número de mortes: 1,39 milhões (2,4%)
O cigarro ataca novamente: a causa mais comum deste tipo de câncer é a exposição prolongada à fumaça do cigarro. Um dos motivos de ser tão mortal é provavelmente seu difícil diagnóstico – o câncer no pulmão, o mais comum no Brasil, costuma ser descoberto em estágios avançados, o que faz o índice de mortalidade chegar a 86%.

8. Tuberculose
Número de mortes: 1,34 milhões (2,4%)
Causada pelo Mycobacterium tuberculosis (ou bacilo-de-koch), a tuberculose é uma das mais antigas doenças documentadas pela humanidade, e foi responsável por uma grande epidemia que matou 1 bilhão de pessoas entre 1850 e 1950. Altamente contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa através das vias respiratórias, a “peste cinzenta” pode ser tratada através do uso de antibióticos, que curam o paciente em até seis meses. Apesar disso, a tuberculose continua sendo uma das doenças que mais causa mortes no mundo.

9. Diabetes mellitus
Número de mortes: 1,26 milhões (2,2%)
A glicose é uma importante fonte de energia para o organismo. Em excesso, no entanto, pode causar uma série de complicações – incluindo ataques cardíacos, derrames cerebrais, cegueira, hipertensão arterial e insuficiência renal, como aponta a American Diabetes Association. Por isso é tão importante seguir um tratamento regular para a diabetes, doença que provoca o aumento anormal do açúcar no sangue.

Bônus:
Os acidentes rodoviários ocupam o décimo lugar no ranking das principais causas de morte no mundo. Anualmente, são registradas cerca de 1,21 milhões de mortes no trânsito, o que representa 2,1% do total de falecimentos. Além disso, a cada ano, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem acidentes não-fatais nas estradas.

Fones de ouvido são tão perigosos quanto turbinas de avião


Segundo um novo estudo da Universidade de Leicester (Reino Unido), ouvir música com volume muito alto em fones de ouvido pode danificar o revestimento das células nervosas, levando à surdez temporária.
Os pesquisadores, liderados pelo Dr. Martine Hamann, afirmaram que os fones de ouvido pessoais podem chegar a níveis de ruído semelhantes aos dos motores a jato de aviões.
O estudo era sobre os efeitos de ruídos altos (acima de 110 decibéis) em uma parte do cérebro chamada núcleo coclear dorsal, que carrega sinais de células nervosas do ouvido para as partes do cérebro que decodificam e dão sentido aos sons.
Ruídos altos já são conhecidos por causar problemas de audição, como surdez temporária e zumbido nos ouvidos, mas o estudo também descobriu que eles causam dano celular subjacente.
As células nervosas que transportam sinais elétricos das orelhas para o cérebro tem um revestimento chamado de “bainha de mielina”, que ajuda os sinais elétricos a viajarem ao longo da célula.
A exposição a ruídos altos pode danificar ou destruir as células deste revestimento, interrompendo os sinais elétricos. Isto
significa que os nervos não conseguem transmitir eficientemente informação das orelhas para o cérebro – você não escuta direito.
Porém, esse revestimento pode se regenerar, ou seja, as células podem voltar a funcionar. Isso significa que a perda de audição pode ser temporária.
“Nós agora entendemos por que a perda de audição pode ser reversível em alguns casos. Geralmente, efeito é reversível após três meses”, explica o Dr. Hamann.[ScienceDaily, NFR, MedicalNewsToday]

 http://arthur-lamarck.blogspot.com.br/


8 usos não convencionais para o esperma humano

Na busca incessante por compreender o mundo, nem mesmo os fluidos humanos passam longe do olhar da ciência. Conheça a seguir oito usos inusitados (dois dos quais não têm exatamente aval científico) para o esperma humano:
1 – Hidratante de pele
O fluido contém um antioxidante chamado espermina, que pode ser usado para suavizar rugas, deixar a pele mais macia e até mesmo combater acne. De olho nesse potencial cosmético, a empresa norueguesa Bioforskning sintetizou o composto e o colocou à venda como creme facial. Quem não se incomodar com a procedência do produto pode comprá-lo através dos sites Townhouse Spa (por aproximadamente R$ 500) e Graceful Services (por cerca de R$ 250).
2 – Ingrediente culinário
O cozinheiro Fotie Photenhauer elevou a um novo patamar a ideia de “pratos exóticos” em seu livro Natural Harvest (“Colheita Natural”), no qual compilou receitas preparadas com sêmen humano. Eis a descrição da obra (com alguns comentários nossos entre colchetes):
“Sêmen não é apenas nutritivo, mas também tem uma textura maravilhosa e incríveis propriedades culinárias. Como bons vinhos [!] ou queijos [!!], o gosto do sêmen é complexo e dinâmico. Sêmen não é caro de se produzir [de fato] e é normalmente disponível em muitos lares e restaurantes. Apesar de todas essas qualidades positivas, o sêmen permanece negligenciado como alimento [por que será?]
“Este livro espera mudar isso
“Assim que você superar a hesitação inicial, você irá se surpreender em aprender quão maravilhoso o sêmen é na cozinha. Sêmen é um ingrediente excitante que pode dar a cada prato que você fizer uma interessante reviravolta [especialmente se você contar o que usou]. Se você é um cozinheiro apaixonado e não tem medo de experimentar novos ingredientes, você vai amar este livro de cozinha!”.
3 – Pintura
O artista Martin Von Ostrowski se tornou conhecido por suas pinturas feitas com fluidos corporais (inclusive um retrato de Hitler pintado com fezes). Em 2008, o artista realizou uma exposição no Museu Gay de Berlim (Alemanha) com quadros pintados com sêmen. Levando em conta que cada quadro exigiria material de 40 ejaculações, a exposição provavelmente demandou que Von Ostrowski ejaculasse pelo menos mil vezes – a “tinta” era mantida congelada para não estragar.
4 – Tinta Invisível
Em um provável surto de criatividade, cientistas do Serviço Secreto de Inteligência Britânica descobriram que sêmen podia ser usado para produzir tinta invisível, que só se revela na presença de certos produtos químicos. As pesquisas foram realizadas na época da Primeira Guerra Mundial e seus resultados foram aproveitados durante o conflito.
5 – Antidepressivo para mulheres
A polêmica ideia motivou um estudo em 2002, que revelou que mulheres diretamente “expostas” a sêmen se mostravam menos deprimidas. Na época, os autores atribuíram esse efeito aos hormônios presentes no fluido.
“De fato, o sêmen possui um perfil químico complicado, contendo mais de 50 diferentes compostos (inclusive hormônios, neurotransmissores, endorfinas e imunosupressores), cada um com uma função especial e em concentrações diferentes no plasma seminal”, explica o psicólogo Jesse Bering.
Entre os elementos, estão cortisol (que aumenta afeição), estrona (que melhora o humor), prolactina (um antidepressivo natural), oxitocina (que também melhora o humor), melatonina (que induz sono) e serotonina (um dos mais conhecidos neurotransmissores antidepressivos).
6 – Controle de ovulação
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Saskatchewan (Canadá) descobriram que há no sêmen uma proteína capaz de induzir ovulação – a mesma responsável por regular o crescimento, a manutenção e a sobrevivência de células nervosas. É possível que essa proteína atue sobre o hipotálamo e a glândula pituitária do cérebro feminino, provocando a liberação de hormônios responsáveis pela ovulação.
7 – Combate ao enjoo matinal
Uma ideia defendida pelo psicólogo Gordon Gallup pode chocar algumas leitoras: ele sugere que mulheres grávidas sentem enjoo porque seus corpos estão rejeitando o material genético do esperma; assim, ingerir o fluido poderia gradualmente fortalecer sua imunidade e reduzir os enjoos. O estudo foi apresentado este ano no encontro da Northeastern Evolutionary Psychology Society (EUA). Outra pesquisa, feita em 2000, mostrou que a prática de sexo oral pode ajudar a reduzir os riscos de pré-eclâmpsia em mulheres grávidas.
8 – Armazenamento de informação
Este ano, pesquisadores das Universidades de Harvard e Johns Hopkins (EUA) desenvolveram uma técnica para arquivar informações em DNA, aproveitando sua organização sequencial de dados. Por esse processo, é possível armazenar uma quantidade absurda de dados (1 petabyte, ou 1.024 terabytes) em míseros 1,5 mg de DNA, quantidade presente em um cubo de 1 mm³ de esperma.[io9]


Extraído de:  http://arthur-lamarck.blogspot.com.br/

Ambiente virtual de aprendizagem

 



 Ambientes virtuais de aprendizagem (do inglês: Virtual learning environment) são softwares que auxiliam na montagem de cursos acessíveis pela Internet. Elaborado para ajudar os professores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na administração do curso, permite acompanhar constantemente o progresso dos estudantes. Como ferramenta para EAD, são usados para complementar aulas presenciais. Ex: Moodle, SOLAR, TelEduc etc.
 
 

História

Com o avanço das novas formas de educação a distância – como as realizadas pela Internet - e as preocupações fortificadas como esse novo modelo de EaD - como o papel do aluno e do professor em ambiente virtual –, outras questões passaram a ser discutidas para a otimização deste modelo educacional. Seria ou não um sistema de EaD toda comunidade formada pela Internet? Afinal, a Criação de Comunidades Virtuais é um dos princípios que orientam o crescimento inicial do ciberespaço, ao lado da Interconexão e da Inteligência Coletiva (Cibercultura - Pierri Lévy – pág. 127). Isto justificaria a criação de Comunidade Virtual como sendo essencial para o estabelecimento de uma cultura de EaD. Porém, percebe-se que a simples criação de comunidades virtuais não significa a criação de grupos de estudo pela Internet, pois estas possuem os mais diversos interesses, que vão desde o entretenimento até a distribuição de notícias. A Comunidade Virtual pode sim ser um princípio essencial, segundo Lévy, mas necessita ir além de simples Agregação Eletrônica de pessoas (Agregações Eletrônicas ou Comunidades Virtuais? – André Lemos) para se tornar uma Comunidade Virtual de Aprendizagem.

"Atualizando o debate, podemos dizer que com as comunidades virtuais (CV) do ciberespaço, seus membros compartilham um espaço telemático e simbólico (chats, listas, newsgroups, websites), mantêm uma certa permanência temporal, propiciando que seus participantes sintam-se parte de um agrupamento de tipo comunitário" (Agregações Eletrônicas ou Comunidades Virtuais? – André Lemos – internet)

A idéia de construção coletiva na EaD

Para atingir seus objetivos educacionais, as Comunidades Virtuais necessitam de princípios de comportamento que favoreçam a aprendizagem, como por exemplo, a construção coletiva, a existência de interesse mútuo, regras de resolução de conflitos permitindo que as simples agregação eletrônica de pessoas torne-se uma Comunidade Virtual de Aprendizagem.

"A redefinição de uma comunidade virtual orientada especificamente para ‘aprendizagem’ é difícil. Na verdade, as múltiplas e incessantes trocas que ocorrem em qualquer tipo de comunidade virtual refletem-se em inúmeras e diferenciadas aprendizagens para seus membros [...] Três possibilidades, no entanto, são importantes nas comunidades que possuem fins educativos: a interação, a cooperação e a colaboração on-line". (Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância – Kenski – pág 109)

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Para facilitar a criação destas comunidades, de aprendizagem ou não, surgem na Internet diversos softwares de agregação de pessoas. Dentre os muitos, alguns são voltados ao entretenimento, outros à distribuição de notícias até que chegamos naqueles focados no sistema de ensino e aprendizagem pela Internet. Estes softwares trazem consigo discussões pedagógicas para o desenvolvimento de metodologias educacionais utilizando canais de interação web. Assim, softwares como TelEduc, Moodle, Solar, Sócrates, dentre outros, ganham espaço no cotidiano aos educadores virtuais pelo fato de possibilitarem fácil manuseio e controle de aulas, discussões, apresentações, enfim, atividades educacionais de forma virtual.

"Ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Permitem integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos." (Educação a distância na internet - Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida)

Com os chamados Ambientes Digitais de Aprendizagem (Educação a distância na internet) a EaD ganhou a possibilidade de organizar de maneira mais controlada cursos, mescla de aulas presenciais e a distância, possibilidade de aulas apenas virtuais, integração com novas possibilidades de interação pela Internet, além da aproximação entre professores e alunos dentro do processo educativo. O número de ferramentas disponíveis para utilização também cresce a cada dia. São e-mails, fóruns, conferências, bate-papos, arquivos de textos, wikis, blogs, dentre outros. Ressalta-se que, em todos estes ambientes, textos, imagens e vídeos podem circular de maneira a integrar mídias e potencializar o poder de educação através da comunicação. Além disso, a possibilidade de hiperlinks traz o aumento do raio de conhecimento possível de ser desenvolvido pelos alunos. Estes hiperlinks podem ser realizados tanto dentro do próprio ambiente digital de aprendizagem (entre textos indicados ou entre discussões em fóruns diferentes, por exemplo), como também de dentro para fora e de fora para dentro (em casos de pesquisas alargadas de discussões internas, nos quais se pode trazer ou levar conteúdo desenvolvido para a discussão). Assim, pode-se diferenciar inclusive as nomenclaturas que são dadas à educação promovido a distância.

A Internet e a escola

A Internet não é uma escola e nem poderá substituí-la enquanto instituição de aprendizagem, mas pode ser um valoroso complemento e auxiliar de todo o processo do ensino/aprendizagem. Pesquisadores da National Science Foundation, através de um estudo patrocinado pela Michigan State University (MSU), descobriram que a Internet pode ser uma boa ferramenta de ensino para crianças. O estudo aponta que, diferentemente do que se pensa, a Web não provoca nenhum efeito negativo na participação social de seus usuários ou no lado psicológico das crianças. A pesquisa conclui que as crianças que usam a Internet conseguem melhorar as notas escolares. fonte: www.gic.com.br. A Internet e a sua influência têm encurtado as distâncias entre os professores e os alunos, contribuindo para o surgimento gradual de um novo modelo de escola. A sala de aula terá um novo significado e ganhará uma nova dimensão. A difusão propagada pela Internet faz com que esta se assuma como uma enorme base de dados complementar, onde todos os alunos poderão retirar informação útil para execução dos mais variados trabalhos escolares e dar uma forte contribuição para consolidação dos conhecimentos.”

Formas de Educação usando a informática

De acordo com Prof. Dr. Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, as três nomenclaturas para o modelo a distância de educação (Educação On-line, Educação a Distância e E-Learning) são conhecidos da área de educação, porém se diferenciam entre si. Conforme a Professora, a divisão ocorre da seguinte forma:
Educação a Distância: realiza-se por diferentes meios (correspondência postal ou eletrônica, rádio, televisão, telefone, fax, computador, internet, dentre outros), sendo um termo abrangente, mantém a relação de discussão de tempo e espaço (distanciamento físico) dentro o processo educacional, porém não é obrigatoriamente dentro do ambiente Internet;
Educação On-line: realizada obrigatoriamente com Internet em papel principal como meio, pode ser utilizada de forma síncrona ou assíncrona. Tem como características mais enfáticas a velocidade na troca de informações, o feedback entre alunos e professores e o grau de interatividade alcançado.
E-Learning: formato de educação a distância com suporte na internet. É muito utilizado por empresas, em processos de treinamentos de funcionários e seleção de pessoal. Seu foco consiste em organizar e disponibilizar materiais didáticos e, como afirma a Professora Maria Elizabeth, recursos hipermediáticos.

A Interatividade nos AVA

Com isso, percebe-se que o modelo de Educação a Distância dentro do conceito de Educação On-Line, se apresenta como o mais interativo, requerendo das ferramentas utilizadas o uso visando o ideal de autonomia e construção coletiva do conhecimento.
Isso reitera a importância dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que integram diversas ferramentas de comunicação disseminadas na Internet para o uso educacional. A utilização destas ferramentas trouxe à Educação a Distância não só a potencialização dos conceitos de autonomia e construção coletiva, mas também a permanência dos alunos nos cursos. Isto porque, através destas ferramentas, há a possibilidade da participação ativa de alunos e professores, além do incentivo à responsabilidade dos mesmos para com o aprendizado. Isto porque dentro do modelo de Educação On-Line, há a necessidade de um padrão de comportamento para convivência e acompanhamento dos cursos.

"No ciberespaço, essa união de cidadãos conectados, agrupados virtualmente em torno de interesses específicos, pode construir uma comunidade a partir do momento em que se estabelecem regras, valores, limites, usos e costumes, a netiqueta, com as restrições e os sentimentos de acolhimento e ‘pertencimento’ ao grupo." (Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância – Kenski – pág 106)

Dessa forma, entende-se que não há restrições quanto ao uso de determinadas ferramentas de Internet por educadores, mas sim a necessidade de que este conjunto de comportamentos e regras de convivência esteja presente em qualquer atividade educacional via Internet, independente das ferramentas utilizadas.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.