Implante ocular restaura a visão através da luz solar
Novo implante ocular
promete melhorar a vida dos usuários // Crédito: Shutterstock
Implantes
eletrônicos que restauram a visão de deficientes visuais já existem, mas esse
recurso encontra um obstáculo quando se trata de carregar o dispositivo. Por
isso, pesquisadores desenvolveram um implante digital que é recarregado através
da luz solar.
Os implantes oculares digitais são projetados para substituir os receptores sensíveis à luz na retina, que são danificadas pela idade ou por doenças que podem levar à cegueira. Esses implantes são microships, como os encontrados em câmeras digitais, capazes de transformar a luz que penetra no globo ocular em impulsos elétricos que o cérebro é capaz de reconhecer. Assim, quando colocados eles são ligados ao nervo óptico, atrás da retina, para fornecer uma sensação semelhante à da vista real.
Mas esse sistema precisava de uma fonte de alimentação externa, o que tornava o processo muito mais complexo. Agora, cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, desenvolveram um sensor que carrega sozinho.
O dispositivo funciona com um par de óculos que capta informação visual, transmite para o chip implantado no olho através de um feixe de luz infravermelha de baixa intensidade – porque a luz natural é extremamente fraca para conseguir ligar o implante – e essa luz, liga o implante. O implante detecta a luz infravermelha que é convertida estimulando os neurônios e permitindo o paciente a enxergar.
Até agora e os testes funcionaram perfeitamente em ratos e os neurônios foram ativados da forma que os pesquisadores esperavam. Infelizmente é difícil afirmar que a visão restaurada já está boa. Conforme os pesquisadores explicaram os implantes transmitem corretamente as formas geométricas, mas as cores aparecem de maneira aleatória porque mais de um neurônio pode ser estimulado ao mesmo tempo. A próxima etapa da pesquisa é testar em humanos.
por
Redação Galileu
Os implantes oculares digitais são projetados para substituir os receptores sensíveis à luz na retina, que são danificadas pela idade ou por doenças que podem levar à cegueira. Esses implantes são microships, como os encontrados em câmeras digitais, capazes de transformar a luz que penetra no globo ocular em impulsos elétricos que o cérebro é capaz de reconhecer. Assim, quando colocados eles são ligados ao nervo óptico, atrás da retina, para fornecer uma sensação semelhante à da vista real.
Mas esse sistema precisava de uma fonte de alimentação externa, o que tornava o processo muito mais complexo. Agora, cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, desenvolveram um sensor que carrega sozinho.
O dispositivo funciona com um par de óculos que capta informação visual, transmite para o chip implantado no olho através de um feixe de luz infravermelha de baixa intensidade – porque a luz natural é extremamente fraca para conseguir ligar o implante – e essa luz, liga o implante. O implante detecta a luz infravermelha que é convertida estimulando os neurônios e permitindo o paciente a enxergar.
Até agora e os testes funcionaram perfeitamente em ratos e os neurônios foram ativados da forma que os pesquisadores esperavam. Infelizmente é difícil afirmar que a visão restaurada já está boa. Conforme os pesquisadores explicaram os implantes transmitem corretamente as formas geométricas, mas as cores aparecem de maneira aleatória porque mais de um neurônio pode ser estimulado ao mesmo tempo. A próxima etapa da pesquisa é testar em humanos.
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